
As gémeas nasceram no dia treze de um mês chuvoso.
Aquele parto provocou na vila um reboliço sem precedentes. O choque da parteira foi igual ao choque de todas as outras pessoas. Uma das meninas era branca, como a cal viva... a outra negra como carvão. Não havia diferenças de tonalidade entre os cabelos, a pele, e nem mesmo nos olhos. Eram ambas como uma faixa compacta de uma só cor.
Tinham uma beleza serena, que era ao mesmo tempo tão assustadora quanto hipnotizante.
O pai pediu satisfações à mãe, e a mãe não lhas soube dar. O médico interveio, dizendo que aquilo era uma fenómeno que ultrapassava os limites da ciência. O pai aceitou a explicação, algo relutante, mas a verdade é que a sua relação com a esposa nunca mais foi a mesma.
Perante a incapacidade dos pais em lhes dar um nome, ficaram apenas conhecidas por Menina Branca e Menina Preta, o que causou uma grande dor de cabeça na hora de registar as crianças.
As meninas foram criadas num isolamento quase total, e das poucas vezes que as levavam à rua, não podiam deixar de ser alvo de olhares embasbacados. "Olha para elas... têm menina do olho? Não dá para perceber...", "É negra, mas não tem feições de africana... é como se tivesse sido tingida, apenas...". As meninas eram imperturbáveis a estes comentários sussurrados, e continuavam, calmas, sempre de mãos dadas. Eram absolutamente normais em tudo o resto, mas a mãe às vezes apanhava-as a olhar uma para a outra... silenciosas, como se estivessem a falar telepaticamente.
Ambas insistiam em vestir-se de acordo com o tom de pele, o que fazia com que parecessem, uma, uma sombra e a outra uma aparição.
No dia em que fizeram quatro anos, a mãe levou-as ao parque, para uma volta de carrossel. Foram as três comprar os bilhetes, ao mesmo tempo que se deixavam deslumbrar pelos cavalinhos de madeira colorida, que rodopiavam embalados ao som da música alegre. O senhor da bilheteira, carrancudo e cansado, preparava-se para aceitar as moedas e entregar em troca os papelinhos rectangulares e coloridos, quando, sem aviso, a Menina Preta disse: "O senhor salvou um menino de morrer afogado num poço... e nunca contou a ninguém.". A Menina Branca disse de seguida: "Mas deixou morrer a sua mãe à fome e ao frio."
O homem ficou a olhar para ambas... petrificado. Ora olhava para a Menina Branca, ora olhava para a Menina Preta, confuso, quase em choque. A mãe olhava também atónita, ora para uma, ora para a outra, acompanhando em sintonia a cabeça do vendedor de bilhetes. "Vão, esta volta é por minha conta, vão, vão." - disse o homem confuso. "Comportem-se!" - rosnou-lhes a mãe exasperada, e mandou-as subir no carrossel, enquanto o vendedor de bilhetes continuava a olhar para elas de boca aberta.
Do céu começou a cair uma chuvinha peneirada e morna, que as deixou cobertas de um pó brilhante e húmido. A mãe levou-as à pastelaria, para que bebessem um chá quente e comessem uns pasteis recheados de creme de baunilha.
Espreitaram a doçaria exposta numa vitrina, e entraram as três a salivar. A senhora atrás do balcão tinha uma beleza altiva. Uns óculos minúsculos, equilibravam-se precários na ponta do seu nariz, "Boa tarde, o que desejam as meninas?" - Perguntou delicadamente enquanto acomodava uns pastéis de creme ao lado de uma torta de chocolate e tentava fingir que as aquelas duas crianças tinham uma aparência normal. "A senhora todas as noites deixa comida à porta de uma viúva pobre com cinco filhos... e nunca disse a ninguém." - disse-lhe a Menina Preta, calmamente, numa voz neutra. "Mas foi a senhora que empurrou o seu irmão das escadas quando era pequena. Ele partiu o pescoço e morreu."-disse-lhe a Menina Branca fixamente. A senhora olhou para elas, agora menos bonita e menos altiva, de olhos marejados de lágrimas e de lábios a trementes. "Levem os vossos pastéis... vão... sentem-se numa mesa, já lhes levo o chá... é por conta da casa, sentem-se, sentem-se." - disse numa voz convulsa, enquanto se perdia fixando o vazio.
"O que é que se passa com vocês?? O que vos deu para estarem com essas mentiras? Em casa vamos ter uma conversinha minhas meninas!!" - A mãe estava furiosa, mas algo estupefacta por nem o senhor dos bilhetes ou a senhora da pastelaria se terem mostrado ofendidos... apenas em choque. "Mas mamã... o que eu disse é verdade." - diz a Menina Branca calmamente enquanto enfiava o narizito dentro do pastel. "O que eu disse também é verdade." - diz a Menina Preta, mergulhando também no folhado de creme. A mãe olhava para elas... não as sentido como carne da sua carne, mas apenas como dois seres que lhe caíram no regaço para expiar os seus pecados e testar os limites da sua bondade.
Caminharam para o eléctrico apressadamente, tentando fugir ao frio da noite que começava a invadir as ruas. A Menina Preta ainda ia a lamber o açúcar em pó dos cantos da boca, quando sobem os degraus daquele gigante de madeira e metal, e dão de caras com o condutor. "Quantos bilhetes?" - pergunta o homem com um sorriso nervoso, ao olhar para aquelas duas meninas tão estranhas. "O senhor costuma deitar uma nota na caixa de correio da prostituta velha e louca que vive na rua ao pé do parque... sem a sua ajuda já teria morrido à fome." - disse a Menina Preta com um sopro. O homem fica petrificado, pois nunca tinha contado aquilo a ninguém, e tinha sempre muito cuidado para não ser visto. "Mas antes de casar, matou o filho que a sua mulher carregava no ventre com um ferro enferrujado. Ela nunca mais conseguiu engravidar novamente." - disse a Menina Branca, olhando-o quase com ternura.
As pessoas sentadas nos bancos duros de eléctrico julgaram que o condutor ia ter uma ataque qualquer, pela forma como revirou os olhos e ficou coberto de um tom amarelo deslavado. "Sentem-se, esta pago eu... sentem-se"- gaguejou, coberto de suores frios. A irmãs sentaram-se, e a mãe, que já nem se atrevia a dizer uma palavra, pensou que Deus talvez estivesse demasiado duro com ela e que isto já eram provações a mais.
A noticia espalhou-se pela vila, como fogo em mato seco. A Menina Preta conseguia ler nos olhos das pessoas acções de extrema bondade, enquanto que e a Menina Branca, qual anjo vingador, encontrava o que de mais odioso e condenável havia na alma.
A meio da noite, formou-se um motim à porta da casa das meninas. A multidão não queria que andassem à solta dois seres com aqueles poderes. Ninguém sabia quem seria o próximo contemplado, e no auge da raiva, queriam acabar ali com assunto ali mesmo, à paulada.
Cada pessoa sabe intrinsecamente se é maioritariamente boa ou má... visto que ninguém é completamente bom, ou completamente mau, mas não queriam ninguém a apontar-lhes as faltas. Isso estava guardado para o dia do julgamento final.
Os pais, desesperados perante aquele tumulto que lhe ameaçava entrar pela casa a dentro e levar as filhas, que por mais estranhas que fossem, eram suas filhas, faziam os possíveis para acalmar aquela massa de gente em fúria.
As meninas assistiam das janelas envidraças à multidão a espumar raiva, que agitava paus no ar e gritos de ódio. Tremeram e abraçaram-se... enroladas uma na outra, pareciam uma espiral preta e branca de tecido pulsante. Olharam-se nos olhos, toldados pelo medo e encostaram a testa uma na outra. E foi então que do céu começaram a cair gotas brancas e pretas de uma substancia macia, como tinta. As gotas caíam e misturavam-se no chão, deixando rios cinzentos nas pedras da calçada.
A multidão calou-se, contemplando o espectáculo, que pela sua grandiosidade só poderia ser obra de Deus ou do Diabo.
Resignaram-se ali mesmo. Resignaram-se às meninas e ao julgamento publico. Por mais bondade que tivessem dentro de si, a vergonha das suas negritudes suplantava tudo o resto. Uma boa acção de um homem, era sempre ofuscada por uma sua má acção.
A vida continuou como dantes... como se aquela noite de raiva nunca tivesse acontecido, mas já ninguém fazia uma maldade ou actos mais impuros. As pessoas policiavam-se a si próprias... até nos pensamentos.
A partir dali, todos se afastavam à passagem das duas meninas, e estas nunca mais foram importunadas... nem nunca mais precisaram de pagar bilhete para o carrossel, bilhete de eléctrico ou pasteis de creme... nunca mais precisaram de pagar nada.
Aquele parto provocou na vila um reboliço sem precedentes. O choque da parteira foi igual ao choque de todas as outras pessoas. Uma das meninas era branca, como a cal viva... a outra negra como carvão. Não havia diferenças de tonalidade entre os cabelos, a pele, e nem mesmo nos olhos. Eram ambas como uma faixa compacta de uma só cor.
Tinham uma beleza serena, que era ao mesmo tempo tão assustadora quanto hipnotizante.
O pai pediu satisfações à mãe, e a mãe não lhas soube dar. O médico interveio, dizendo que aquilo era uma fenómeno que ultrapassava os limites da ciência. O pai aceitou a explicação, algo relutante, mas a verdade é que a sua relação com a esposa nunca mais foi a mesma.
Perante a incapacidade dos pais em lhes dar um nome, ficaram apenas conhecidas por Menina Branca e Menina Preta, o que causou uma grande dor de cabeça na hora de registar as crianças.
As meninas foram criadas num isolamento quase total, e das poucas vezes que as levavam à rua, não podiam deixar de ser alvo de olhares embasbacados. "Olha para elas... têm menina do olho? Não dá para perceber...", "É negra, mas não tem feições de africana... é como se tivesse sido tingida, apenas...". As meninas eram imperturbáveis a estes comentários sussurrados, e continuavam, calmas, sempre de mãos dadas. Eram absolutamente normais em tudo o resto, mas a mãe às vezes apanhava-as a olhar uma para a outra... silenciosas, como se estivessem a falar telepaticamente.
Ambas insistiam em vestir-se de acordo com o tom de pele, o que fazia com que parecessem, uma, uma sombra e a outra uma aparição.
No dia em que fizeram quatro anos, a mãe levou-as ao parque, para uma volta de carrossel. Foram as três comprar os bilhetes, ao mesmo tempo que se deixavam deslumbrar pelos cavalinhos de madeira colorida, que rodopiavam embalados ao som da música alegre. O senhor da bilheteira, carrancudo e cansado, preparava-se para aceitar as moedas e entregar em troca os papelinhos rectangulares e coloridos, quando, sem aviso, a Menina Preta disse: "O senhor salvou um menino de morrer afogado num poço... e nunca contou a ninguém.". A Menina Branca disse de seguida: "Mas deixou morrer a sua mãe à fome e ao frio."
O homem ficou a olhar para ambas... petrificado. Ora olhava para a Menina Branca, ora olhava para a Menina Preta, confuso, quase em choque. A mãe olhava também atónita, ora para uma, ora para a outra, acompanhando em sintonia a cabeça do vendedor de bilhetes. "Vão, esta volta é por minha conta, vão, vão." - disse o homem confuso. "Comportem-se!" - rosnou-lhes a mãe exasperada, e mandou-as subir no carrossel, enquanto o vendedor de bilhetes continuava a olhar para elas de boca aberta.
Do céu começou a cair uma chuvinha peneirada e morna, que as deixou cobertas de um pó brilhante e húmido. A mãe levou-as à pastelaria, para que bebessem um chá quente e comessem uns pasteis recheados de creme de baunilha.
Espreitaram a doçaria exposta numa vitrina, e entraram as três a salivar. A senhora atrás do balcão tinha uma beleza altiva. Uns óculos minúsculos, equilibravam-se precários na ponta do seu nariz, "Boa tarde, o que desejam as meninas?" - Perguntou delicadamente enquanto acomodava uns pastéis de creme ao lado de uma torta de chocolate e tentava fingir que as aquelas duas crianças tinham uma aparência normal. "A senhora todas as noites deixa comida à porta de uma viúva pobre com cinco filhos... e nunca disse a ninguém." - disse-lhe a Menina Preta, calmamente, numa voz neutra. "Mas foi a senhora que empurrou o seu irmão das escadas quando era pequena. Ele partiu o pescoço e morreu."-disse-lhe a Menina Branca fixamente. A senhora olhou para elas, agora menos bonita e menos altiva, de olhos marejados de lágrimas e de lábios a trementes. "Levem os vossos pastéis... vão... sentem-se numa mesa, já lhes levo o chá... é por conta da casa, sentem-se, sentem-se." - disse numa voz convulsa, enquanto se perdia fixando o vazio.
"O que é que se passa com vocês?? O que vos deu para estarem com essas mentiras? Em casa vamos ter uma conversinha minhas meninas!!" - A mãe estava furiosa, mas algo estupefacta por nem o senhor dos bilhetes ou a senhora da pastelaria se terem mostrado ofendidos... apenas em choque. "Mas mamã... o que eu disse é verdade." - diz a Menina Branca calmamente enquanto enfiava o narizito dentro do pastel. "O que eu disse também é verdade." - diz a Menina Preta, mergulhando também no folhado de creme. A mãe olhava para elas... não as sentido como carne da sua carne, mas apenas como dois seres que lhe caíram no regaço para expiar os seus pecados e testar os limites da sua bondade.
Caminharam para o eléctrico apressadamente, tentando fugir ao frio da noite que começava a invadir as ruas. A Menina Preta ainda ia a lamber o açúcar em pó dos cantos da boca, quando sobem os degraus daquele gigante de madeira e metal, e dão de caras com o condutor. "Quantos bilhetes?" - pergunta o homem com um sorriso nervoso, ao olhar para aquelas duas meninas tão estranhas. "O senhor costuma deitar uma nota na caixa de correio da prostituta velha e louca que vive na rua ao pé do parque... sem a sua ajuda já teria morrido à fome." - disse a Menina Preta com um sopro. O homem fica petrificado, pois nunca tinha contado aquilo a ninguém, e tinha sempre muito cuidado para não ser visto. "Mas antes de casar, matou o filho que a sua mulher carregava no ventre com um ferro enferrujado. Ela nunca mais conseguiu engravidar novamente." - disse a Menina Branca, olhando-o quase com ternura.
As pessoas sentadas nos bancos duros de eléctrico julgaram que o condutor ia ter uma ataque qualquer, pela forma como revirou os olhos e ficou coberto de um tom amarelo deslavado. "Sentem-se, esta pago eu... sentem-se"- gaguejou, coberto de suores frios. A irmãs sentaram-se, e a mãe, que já nem se atrevia a dizer uma palavra, pensou que Deus talvez estivesse demasiado duro com ela e que isto já eram provações a mais.
A noticia espalhou-se pela vila, como fogo em mato seco. A Menina Preta conseguia ler nos olhos das pessoas acções de extrema bondade, enquanto que e a Menina Branca, qual anjo vingador, encontrava o que de mais odioso e condenável havia na alma.
A meio da noite, formou-se um motim à porta da casa das meninas. A multidão não queria que andassem à solta dois seres com aqueles poderes. Ninguém sabia quem seria o próximo contemplado, e no auge da raiva, queriam acabar ali com assunto ali mesmo, à paulada.
Cada pessoa sabe intrinsecamente se é maioritariamente boa ou má... visto que ninguém é completamente bom, ou completamente mau, mas não queriam ninguém a apontar-lhes as faltas. Isso estava guardado para o dia do julgamento final.
Os pais, desesperados perante aquele tumulto que lhe ameaçava entrar pela casa a dentro e levar as filhas, que por mais estranhas que fossem, eram suas filhas, faziam os possíveis para acalmar aquela massa de gente em fúria.
As meninas assistiam das janelas envidraças à multidão a espumar raiva, que agitava paus no ar e gritos de ódio. Tremeram e abraçaram-se... enroladas uma na outra, pareciam uma espiral preta e branca de tecido pulsante. Olharam-se nos olhos, toldados pelo medo e encostaram a testa uma na outra. E foi então que do céu começaram a cair gotas brancas e pretas de uma substancia macia, como tinta. As gotas caíam e misturavam-se no chão, deixando rios cinzentos nas pedras da calçada.
A multidão calou-se, contemplando o espectáculo, que pela sua grandiosidade só poderia ser obra de Deus ou do Diabo.
Resignaram-se ali mesmo. Resignaram-se às meninas e ao julgamento publico. Por mais bondade que tivessem dentro de si, a vergonha das suas negritudes suplantava tudo o resto. Uma boa acção de um homem, era sempre ofuscada por uma sua má acção.
A vida continuou como dantes... como se aquela noite de raiva nunca tivesse acontecido, mas já ninguém fazia uma maldade ou actos mais impuros. As pessoas policiavam-se a si próprias... até nos pensamentos.
A partir dali, todos se afastavam à passagem das duas meninas, e estas nunca mais foram importunadas... nem nunca mais precisaram de pagar bilhete para o carrossel, bilhete de eléctrico ou pasteis de creme... nunca mais precisaram de pagar nada.
46 comentários:
Muito bom!!!
Adorei a ideia das gémeas, o dualismo!
Excelente, mesmo!!
;)
Agora quem foi embalada nas palavras fui eu... simplesmente magnifico... bjs
A sinceridade é ameaçadora quando revestida de inocência.
A furia da turba só é apaziguada com sangue. Sangue dos céus.
Muito fixe.
A linha é mantida. Com a qualidade habitual.
lindo lindo lindo. maravilhoso.
Gostei imenso do teu conto :)
Excelente ideia!
Ginger, reparei agora que o comentário que te deixei antes aparece como mibela, mas sou eu lol... não sei que sucedeu lol... é o que dar criar várias contas... bjs
Está brutal como sempre minha querida!
De babar mesmo. O bem e o mal, ou a consciência dele em cada um. A dor da consciência, a expiação. Este teu texto, muito para além da ficção, é o dedo na ferida daquilo a que vulgarmente chamamos liberdade de agir. Amei, as usual.
Beijos aos montes
Está muito giro, o texto, está sim senhor.
Adorei este texto!
Texto muito bom, bem escrito, a ideia de ligar o preto e o branco ao bem e ao mal não é muito original, mas a forma como o explorou é, sem dúvida.
Ah , que lindo texto.
Adorei .Ideia interessante de apresentar diferenças e emoçoes.
Lindo conto.
Boa semana e meus abraços
Gostei das irmãs yin-yang. E do facto de as terem deixado em paz.
Muito, muito bom!
Ass:
Laudinha
"... o médico interVEIO ....". Interviu é um erro crasso. Até me fez doer a alma. Corrija lá a calinada, s.f.f.
ehehe não vi que dava para por o nome! :p
Não só crasso, como crassíssimo (palavrinha acabada de inventar).
Obrigada e emendado.
*
GRANDES MENINAS, FAZEM FALTA AO NOSSO SISTEMA JUDICIAL PORTUGUÊS...SERIAM ÓPTIMAS NO CASO DA FACE OCULTA.
Também gostei muito do teu conto e do teu blogue, já agora...
Acho que volto!
Gémeas,
uma a sombra a outra a luz...
Bonito conto!
(encontrei-te na "Fábrica")
bjs
Ginger muito bom e deste a volta facilmente ao tema. Aqui temos a composição do ser humano: bem e mal. Engraçado é que no teu conto as duas cores têm o significado oposto ao que lhe é dado: Preto: Bondade; Branco: Maldade. Sabes que os bebés negros também nascem brancos? Pois é, escurecem passados uns dias. Adorei, excelente, pena que não haja crianças com estas qualidades. Eram mais eficientes que a legislação, eram temidas, como se vê no teu conto, a legislação parece que poucos a temem.
Beijinho
Bem, isto tem um "q" de S. King :D,
Dava um bom filme. Muito bem.
Catsone, S. King?!? Caramba... jamais levaria isto para aqueles lados. =p
Mas não me importava nada de ter escrito o Misery... nada, nada. =')
*
Um texto forte e leve a falar da hipocrisia humana, que até paga para não ser exposta.
Parabéns.
Luiz Ramos
...já devia ter deixado aqui o comentário. Vim aqui 3 vezes e, já depois de o ter lido através da Fábrica, mais 3 vezes o reli. E... sabes? Não me canso! É um conto, fruto da tua imaginação, mas que é tão, mas tão rela. Hoje em dia parece que vivemos todos assim: com medo de encarar essa dualidade que tão bem descreveste!
Parabéns, Ginger, muitos parabéns!
E lá me deixei eu embalar preto no branco pelas tuas palavras neste conto! Gostei, da presença dos opstos, dos extremos, do final feliz e da moral: que no fundo, no fundo nem tudo nesta história é de facto "preto no branco"! :)
Ginger há um selinho no meu blog para ti. Passa por lá. Beijinhos
Gostei muito:
da imaginação, do simbolismo e da ternura com que foi escrito.
Maravilhoso. É uma expectativa que aumenta e nunca desilude.
Grato pela visita ao meu blog e pelo comentário deixado.
Este seu texto nasceu, por certo, de palavras saídas da Floresta Mágica dos sentimentos, do Jardim das Emoções. É inovadora, direi provocante (ainda bem!), a inversão das cores, que tradicionalmente se atribuem ao Bem e ao Mal...
Gostei, francamente. Não há muito tempo, escrevi um texto agarrado ao dualismo. Se quiser fazer o favor de o ler, e dar-me a sua opinião, vá aqui:
http://conversasdaquiedali.blogspot.com/search/label/As%20G%C3%A9meas%20%28Muxima%29
Pela Fábrica nos encontramos. Quero continuar a lê-la. Fico, para tal, como seu seguidor, linkando o seu blog. Se quiser juntar-se aos meus, venha, terei muito gosto em recebê-la.
Carlos Albuquerque
(operário da Fábrica em construção)
Simplesmene fantastico !
Nem sei o que dizer!
Uma história com sentido(s) e uma dança harmoniosa com as palavras!
Adorei!
O que dizer??
Está fabuloso!! =))
Miúda!
Tu tens de escrever um LIVRO!!!!
Beijos
identifiquei-me...!!
abraço em ti
Deliciosamente moralizante :-)
Gostei muito.
Grata pela visita.
Bj
Fantástico este post.
Perguntinha (que espero mesmo não ser ofensiva): és tu a autora dos textos ou tens alguma fonte?
De qualquer das formas é delicioso este blog. Parabéns.
Su, perguntas-me se os copio de algum lado?
Isso seria plágio... coisa muito feia. Tcs tcs
E a tua pergunta é mais um elogio que uma ofensa. :p
Nah... sou eu que os escrevo, apesar de sofrer da triste condição de preguicite aguda, que consegue ser extremamente incapacitante.
Obrigado a tutti.
*
está tão bonito, páaa :o
*
(Cheguei aqui via fábrica de Letras)
Gostei muito do dualismo presente no conto todo, entre o bem e o mal e o preto e o branco, contradizentes (em relação ao preconceito).
O maior medo é o que temos de nós mesmos.
Grande truque para ter uma vida de borlas... ;)
PS: o texto está fantástico
ola!
bem escrito, bem estruturado e bem pensado. Fez-me lembrar o estilo de escrita de uma autora de contos que gosto muito e que se chama Claudia Clemente. Conheces?
....
tu conheces a Rodrigues Lobo?...acho que tens razão, não se deve tomar decisões nesta parte da cidade.
beijocas
Gostei muito da história. Envolvente, me deixou curioso e fez-me ir até o final.
Agente sempre tem nossos segredos. Guardamos e temos receio que alguém possa descobrir e querer nos policiar.
Mas os atos bons supera tudo.
P.S. As gêmeas são o toque delicado da história. Gostei.
Beijos
Numa muito modesta opinião, achei o texto bem construído. No entanto, o que se realça, é a genialidade da ideia.
Obrigado pela visita,
Um beijinho.
zion Pavillion..autentico e escrito por mim...visita e boas vibrações estao la metodas...o meu mail para leitores particulares tambem....Paz e Boas vibraçoes dum pequeno Rasta que escreve na blogoesfera
Jah Bless u alll
Adorei estes texto! Muito mesmo!
Fantástico.... estou aqui apaixonada pelos teus contos....
Já os li quase todos.
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